Dois dias sem WhatsApp?
O aplicativo está de volta, mas você ainda pode aproveitar o tempo de maneira edificante
O WhatsApp saiu do ar entre os dias 16 e 17 de dezembro. Com base no Marco Civil, a Justiça de São Bernardo do Campo havia determinado a suspensão do aplicativo por 48 horas, em decorrência de um processo que corre em segredo judicial. Suspeita-se que a determinação tenha sido feita após a empresa que controla o aplicativo se negar a entregar informações sobre criminosos, o que caracterizaria obstrução na investigação.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, entretanto, suspendeu a decisão, alegando não ser razoável punir milhões de usuários pela inércia da empresa.
Durante o tempo em que o aplicativo esteve inoperante, milhares de pessoas reclamaram, muitas buscaram formas de utilizar o aplicativo com auxílio de outros aplicativos. Poucos, entretanto, perceberam a oportunidade que se apresentava nestes 2 dias.
Durante o tempo em que o aplicativo esteve inoperante, milhares de pessoas reclamaram, muitas buscaram formas de utilizar o aplicativo com auxílio de outros aplicativos. Poucos, entretanto, perceberam a oportunidade que se apresentava nestes 2 dias.
WhatsApp. O que é isso?
A partir dos anos 2000, a troca de mensagens instantâneas tornou-se cada vez mais comum graças aos sms e às redes sociais. O WhatsApp ganhou destaque em 2012, quando alcançou a marca de 10 bilhões de mensagens trocadas por dia.
Evidentemente essas formas de comunicação trazem muitas vantagens, como economia de dinheiro e tempo. Entretanto, muitas pessoas tornaram-se dependentes desses aplicativos, viraram verdadeiros viciados, inclusive com efeitos colaterais e sintomas de abstinência.
A Lancet, conceituada revista de medicina, registrou, em 2014, a “WhatsAppinite”, doença caracterizada pela inflamação de músculos das mãos e dos braços pelo uso excessivo de dispositivos tecnológicos.
A escritora Núbia Siqueira lembra que “quando alguma coisa entra em nossa vida precisamos saber avaliar qual o impacto e o que ela tem produzido de bom e de ruim nela”.
De acordo com Cristiane, o WhatsApp tem sido mal utilizado pelas pessoas, causando prejuízos físicos e, principalmente, psicológicos.
“Talvez nunca venhamos mensurar o desgaste que o uso descomedido desse aplicativo tem causado nos relacionamentos”, afirma. “Pessoas fundamentais na vida, como marido e filhos, têm sido negligenciadas por causa da preocupação excessiva do usuário em responder e enviar mensagens o tempo todo. Eles têm sido empurrados para cada vez mais longe, e estranhos estão sendo reconhecidos com alta prioridade.”
O tratamento recomendado? Abstinência total.
Ainda dá para aproveitar melhor as próximas 48 horas
Com o aplicativo suspenso nesses 2 dias, familiares e amigos teriam de encontrar outra maneira para se comunicar, que não fosse o WhatsApp. Essa seria oportunidade perfeita para fortalecer as relações interpessoais. Seria?
O "Zapzap" está de volta ao ar, mas ainda é possível agir de maneira diferente nos próximos dias. Converse olhando nos olhos da outra pessoa, troque opiniões, dê atenção a quem não tem recebido.
Aproveite esse momento e “treine” para o Jejum de Daniel, que se aproxima. Serão 48 horas para não receber correntes desnecessárias ou interagir em grupos que nada acrescentam à sua fé.
Sem o bate-papo virtual sobra tempo? Então leia a Bíblia e leve a Palavra de Deus àqueles que necessitam ouvi-La.
Assista ao vídeo abaixo, em que os palestrantes Renato e Cristiane Cardoso mostram os 10 sinais de que a internet tornou-se um problema para você:
Fonte :http://www.universal.org/noticia/2015/12/17/dois-dias-sem-whatsapp-35103.html
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